quarta-feira, 25 de junho de 2008

Miséria e Fome..


Como todas as outras desgraças que se abatem sobre a humanidade, também essas duas só puderam surgir por obra dela própria. Jamais esteve previsto nas determinações do Criador que o ser humano conhecesse privações e penúrias materiais durante sua passagem pela Terra.

Por isso, quem voluntariamente se priva de alimento ou rejeita bens materiais, na ilusão de assim progredir espiritualmente ou mesmo de agradar a Deus, age contra a Vontade Dele, isto é, peca e se sobrecarrega com uma grave culpa. É preciso ser realmente muito arrogante, vaidoso e presunçoso, e também especialmente tolo, para imaginar que o Criador de Todos os Mundos possa interessar-se, ou até alegrar-se, pelo fato de um ser humano não cuidar de seu corpo como deveria. Jejuns piedosos e votos de pobreza nada mais são do que testemunhos de estupidez e vaidade ilimitadas.

Mas deixemos de lado essas tolices e examinemos a fome e a miséria quando se abatem como pragas apocalípticas (que de fato são) sobre povos inteiros.

Como todos os outros sinais do Juízo, também este não desperta mais do que uns poucos comentários de lamento e de desagrado durante os noticiários televisivos noturnos. Cenas de mães e filhos esquálidos, envoltos em trapos e rodeados de moscas, já se tornaram comuns e não chocam tanto. Às vezes, um ou outro artista lança uma campanha para se angariar fundos de ajuda, com o objetivo de amainar aquele sofrimento todo, mas logo depois tudo já está esquecido. Passam-se alguns meses e repetem-se as mesmas cenas, em alguma outra parte do mundo; as pessoas fazem os mesmos comentários de desaprovação, para esquecerem tudo novamente poucos dias depois.

Quem, realmente, se pergunta pela causa verdadeira da fome e da miséria no mundo, que cresce a olhos vistos?

Sociólogos, antropólogos e economistas têm-se debruçado sobre a questão há décadas, sem estabelecerem um consenso sobre as causas desses males e, menos ainda, como é notório, em relação às providências para sua erradicação.

Esses estudiosos chegaram a algumas conclusões que podem ser classificadas como diagnósticos parciais do problema. Nesse sentido, os trabalhos até agora desenvolvidos têm de fato uma importância bastante grande, já que nos permitem visualizar com maior clareza os efeitos terrenos do atuar errado da criatura humana. Contudo, também eles não apontam as causas reais da fome e da miséria no mundo.

No ano de 1798, o economista inglês Thomas Malthus publicou uma obra intitulada Ensaio Sobre o Princípio da População. Nesse trabalho, Malthus afirmava que a produção de alimentos no mundo crescia em progressão aritmética, enquanto que a população crescia em progressão geométrica. A conseqüência inevitável dessa desproporção seria pobreza crescente e fome permanente. Quando essa situação chega a extremos, a própria natureza interviria, por meio de pestes, epidemias e guerras, restabelecendo o equilíbrio. Essa é a razão, segundo os adeptos do malthusianismo, de a fome e a miséria ainda não terem atingido integralmente todos os povos da Terra.

No que essa teoria está certa, e no que ela está errada?

Quando Malthus lançou o seu ensaio, havia cerca de um bilhão de pessoas vivendo na Terra. Passados 150 anos, logo após o término da Segunda Guerra Mundial, o mundo havia ganho outro bilhão de habitantes. No início de 1992 a população mundial já atingia 5,5 bilhões de pessoas, num ritmo de crescimento de um bilhão de pessoas (quase uma China) por década.

Malthus, portanto, estava certo sobre a velocidade do crescimento da população mundial. Seu erro, porém, foi considerar essa taxa de crescimento como um parâmetro normal da natureza, isto é, apenas constatar, considerando como natural, a velocidade do crescimento populacional.

Nunca esteve previsto, de maneira alguma, que a Terra tivesse de abrigar uma tal quantidade de criaturas humanas, muito menos ainda que o ritmo de crescimento populacional fosse o que atualmente se verifica.



Um comentário:

W,G,L,K,G,R disse...

A miséria e a fome no país está virando muito comum,muitas pessoas tem ou precisam passar por necessidades e às vezes a família acaba passando fome e muitas dificuldades,que acabam fazendo seus filhos e filhas se prostituirem-se para ganhar o pão de cada dia,abandonam seus filhos desde pqequenos na rua que esses filhos nu futuro acabam se envolvendo com drogas .
Tem famílias que passam muitas necessidades por morar na rua,essas mesmas famílias passam muita fome e acabam a ir aos "lixões" para catarem algum resto de comida para pelo menos enganarem a fome, nessas comidas acabam ficando doentes e contraeem doenças e acabam morrendo.